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Nas mãos um lápis sem ponta.
Diante dos meus olhos uma folha de papel ainda em branco,
que ainda não sei se serei capaz de preencher.
que ainda não sei se serei capaz de preencher.
Troco então o arcaico pelo tecnológico
e para o computador eu imploro,
que alguma idéia eu possa ter.
e para o computador eu imploro,
que alguma idéia eu possa ter.
Começo a entrar em desespero,
pois o fim se embaralhou com o meio
e com o principio não se encaixou.
pois o fim se embaralhou com o meio
e com o principio não se encaixou.
Quebro a cabeça e não sai nada
estou mesmo desesperada
e a ansiedade me dominou.
estou mesmo desesperada
e a ansiedade me dominou.
E por me ver sem opção
acendo um cigarro em busca da solução
dessa falta súbita de imaginação.
acendo um cigarro em busca da solução
dessa falta súbita de imaginação.
A cada estrofe a cada rima
em cada verso,
uma falha tentativa.
em cada verso,
uma falha tentativa.
Decido então desistir,
dessa vez não consegui o proposto texto fazer.
Foi só então que percebi e enfim posso admitir
de fato nunca soube escrever.
dessa vez não consegui o proposto texto fazer.
Foi só então que percebi e enfim posso admitir
de fato nunca soube escrever.
O que existe aqui é uma pobre amadora
se passando por escritora
mas que no fundo é uma boa embromadora
de uma escrita descartável.
se passando por escritora
mas que no fundo é uma boa embromadora
de uma escrita descartável.
Sempre me faltou técnica e domínio,
só tenho um português mal dito
e a vontade de falar.
só tenho um português mal dito
e a vontade de falar.
De falar pelas entrelinhas
frases que de fato são minhas,
mas que com a fala sempre fui incapaz de expressar.
frases que de fato são minhas,
mas que com a fala sempre fui incapaz de expressar.
Não consigo escrever por obrigação,
sou incapaz de me expressar
sem de fato sentir a emoção.
sou incapaz de me expressar
sem de fato sentir a emoção.
A cada frase escrita.
A cada palavra dita.
Milhões de emoções sentidas.
A cada palavra dita.
Milhões de emoções sentidas.
A cada tema proposto
se escrevi foi por gosto.
Pois não lhes daria o desgosto
de presenciar meu fracasso.
se escrevi foi por gosto.
Pois não lhes daria o desgosto
de presenciar meu fracasso.
Se me obrigo, eu não sinto.
Se eu não sinto, não escrevo.
Se eu não escrevo...
É meus caros, eu sou uma farsa!
Se eu não sinto, não escrevo.
Se eu não escrevo...
É meus caros, eu sou uma farsa!
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